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Home»Brasil»Em mudança de tom, Brics condena ataques contra Irã pela primeira vez
Brasil

Em mudança de tom, Brics condena ataques contra Irã pela primeira vez

adminBy adminjulho 6, 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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O Brics condenou diretamente, pela primeira vez, os ataques contra o Irã, na Declaração Final da 17ª Reunião de Cúpula do grupo, divulgada neste domingo (6), no Rio de Janeiro. Mesmo sem mencionar os responsáveis pelos bombardeios ─ Israel e Estados Unidos ─ o texto representa uma mudança de tom do grupo, que teve a questão iraniana como um dos impasses do encontro de líderes neste ano. 

“Condenamos os ataques militares contra a República Islâmica do Irã desde 13 de junho de 2025, que constituem uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, e expressamos profunda preocupação com a subsequente escalada da situação de segurança no Oriente Médio”, diz o documento.


Rio de Janeiro (RJ), 06/07/2025 -  Abbas Araghchi (Irã) antes da foto ofical do Brics com seus membros.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Abbas Araghch, ministro das relações exteriores do Irã, antes da foto ofical do Brics com seus membros. Joédson Alves/Agência Brasil

A declaração difere da primeira manifestação do bloco sobre o conflito, publicada 11 dias após o início da guerra de 12 dias. Naquela declaração, o Brics apenas expressava “profunda preocupação” com os ataques, sem condená-los diretamente. 

Apesar disso, a manifestação anterior já destacava que os bombardeios de Israel violavam o direito internacional e a Carta das Nações Unidas (ONU) ─ em especial, os ataques contra instalações nucleares do Irã.

Na Declaração do Rio de Janeiro, principal documento do Brics sob a presidência do Brasil, o grupo agora condena diretamente a agressão contra Teerã, apesar de não citar Israel ou EUA. Tel Aviv e Washington atacaram o Irã sem consultar o Conselho de Segurança da ONU, conforme determina o direito internacional. A Carta da ONU determina que qualquer ação militar contra um país precisa de aprovação do Conselho de Segurança.

Mudança de tom 

O professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC paulista (UFABC), Mohammed Nadir, avaliou à Agência Brasil que houve uma mudança de tom na declaração do Brics, que traz mais firmeza e determinação em condenar a ação de Israel e EUA. 

“Nota-se uma variação no tom e na forma, marcado pela firmeza em tomar atitude política e condenar EUA e seu aliado Israel. A presença de membros dentro dos Brics que são aliados dos EUA e Israel não coibiu o Brics a condenar os ataques”, disse o especialista.

Segundo Nadir, a nova declaração dá uma ideia de coesão dentro do Brics. “Também mostra a força da China e da Rússia, que seguramente influenciaram a formulação da declaração condenatória”, completou. 

Para o especialista em Oriente Médio, a China entende que o ataque dos EUA ao Irã visa indiretamente a ela própria. “A China sabe que calar-se não é uma boa estratégia perante um ataque contra um membro aliado que é Irã. O silêncio da China poderia ser interpretado como fraqueza”, completou.

Usinas nucleares 

A Declaração do Rio de Janeiro ainda condenou os ataques contra infraestruturas civis e “instalações nucleares pacíficas” do Irã, sob “totais salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em violação ao direito internacional e a resoluções pertinentes da AIEA”.

Ataques militares contra usinas nucleares são proibidos pelo direito internacional, por representar grave risco de contaminação de radiação no ambiente. “Exortamos o Conselho de Segurança das Nações Unidas a se ocupar desta questão”, completou o documento.

Condenado por Rússia, Brasil e China, o ataque contra o Irã foi apoiado ou relativizado pelas potências ocidentais, especialmente França, Alemanha e Reino Unido. 

A Índia, país com relações próximas à Israel e aos EUA, até então tinha se limitado a manifestar “preocupação” com o ataque contra o Irã, mas não havia condenado a ação militar contra Teerã. Agora, na Declaração do Rio, o governo indiano se junta aos demais Brics em uma condenação dos ataques contra o Irã. 

O documento final do Brics tem uma seção dedicada aos conflitos armados no mundo, intitulado de “Promovendo a Paz, a Segurança e a Estabilidade Internacionais”. O grupo expressa preocupação com as guerras em curso, citando, entre outros, o conflito na Palestina, no Sudão, na Ucrânia, no Líbano, entre outros, incluindo a instabilidade no Norte da África.

Brics

O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países membros permanentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.

Também participam os países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão.

Os 11 países representam 39% da economia mundial, 48,5% da população do planeta e 23% do comércio global. Em 2024, países do Brics receberam 36% de tudo que foi exportado pelo Brasil, enquanto nós compramos desses países 34% do total do que importamos.

 

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Com informações da Agência Brasil

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