A ação, denominada Prodotes, conta com a participação da força-tarefa instituída pela Secretaria da Segurança Pública, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.
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Os policiais militares integrantes da quadrilha passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.
Essa investigação evoluiu para um inquérito policial militar, instaurado cerca de sete meses depois, no qual foi apurado que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, conseguiam favorecer membros de uma organização criminosa, evitando prisões ou prejuízos financeiros.
Entre os beneficiados pelo esquema estavam líderes da facção e até mesmo pessoas procuradas pela Justiça.
Foi descoberto, ainda, que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso do homem assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Ele tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio. Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam à quadrilha.
Após as investigações, a Corregedoria conseguiu, junto à Justiça, a expedição dos mandados. Mais detalhes serão informados ao término da operação.
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Com informações do Governo de São Paulo