Antigo morador da chácara Lima, ele era o animal de estimação da família de Agripino Lima – daí o nome batizado no cachorro. “A dona dele se mudou e, mesmo assim, ele continuou voltando na unidade. Por isso, ele ganhou o cargo de “vigilante patrimonial””, conta Camila Ali Fracasso, assistente social do AME.
Os pacientes têm contato com o cachorro assim que chegam na unidade. “Ele sempre fica na porta de entrada, às 7h, e todos os colaboradores têm uma interação com ele, mas ele gosta mesmo de ficar com a equipe de vigilância”, revela a assistente social.
O vigilante patrimonial do AME, Matheus Dias Fantucci, recebe a companhia de Lima durante a ronda desde dezembro de 2022 e presenciou o animal em ação. “Já aconteceu de chegar paciente com os ânimos exaltados, e ele conseguiu identificar o comportamento atípico, e nos sinalizou por latidos”, conta.
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Tanto trabalho dedicado ao lado dos vigilantes garantiu ao animal um crachá de identificação igual ao dos funcionários do local.
Apesar das brincadeiras, a verdadeira função de Lima é distrair o clima da unidade de saúde e animar quem passa pelo local. “Meu filho é autista e se tivesse aqui, o Lima o deixaria mais calmo, porque ele gosta de bicho. Então, além de alegrar, deixa o ambiente mais tranquilo”, relata a paciente Miriam Caetano da Silva.
“A função principal dele é deixar os nossos dias mais leves. Ele torna o ambiente mais humanizado, porque a presença de um animal de estimação demonstra que você vai ser bem recebido”, completa Camila.
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Com informações do Governo de São Paulo