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CONCEITOS E ANÁLISES SOBRE O RACISMO, O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO

O racismo, o preconceito e a discriminação, são termos frequentemente usados, mas possuem significados distintos. O preconceito é uma atitude ou opinião pré-concebida, geralmente negativa, sobre um grupo ou indivíduo, sem conhecimento ou base em fatos. O racismo é uma forma de preconceito baseada na crença de que existem raças superiores e inferiores, levando à discriminação e desigualdade entre elas. A discriminação é a ação de tratar alguém de forma desigual ou injusta com base em características como raça, gênero, orientação sexual, etc. 

ORIGEM:

Racismo: Um sistema muito antigo, construído pelas civilizações passadas, para classificar a superioridade de uma raça-povo, pelo seu poder econômico, tecnológico, exército de defesa, fortaleza, comércio e divindade, ou seja, qual o deus ou deuses mais poderosos. O dedo constante de ser invadidos, saqueados, sofrerem violência por outros povos, de serem roubados, mortos e ficarem na pobreza, deu início a um comportamento baseado na reação. Ou seja, é melhor invadir, destruir e subjugar outros povos, antes que eles cresçam, se fortaleçam e nos destruam.

O RACISMOS NO MUNDO

No início da civilização, a forma de racismo, não como é conhecido e interpretado hoje, nasceu da necessidade de sobrevivência entre raças, povos nações e línguas. O constante medo de perder a vida, o abrigo, alimentos, a liberdade, a posição social, as riquezas, a herança, as terras, os gados, a fama e a honra, era visto como um perigo eminente. A ideia de status quo, posição social, riquezas, herança e poder, no início dos séculos, era algo levado a sério. A mínima possibilidade de perder tais privilégios, era uma situação tão humilhante para alguém branco da elite, a ponto de muitos cometerem traições, armadilhas, golpes, estelionatos e assassinatos, tudo para não perderem o status quo, (posição prestígio, honra e privilégios na sociedade). Com o passar dos tempos as sociedades mais subdesenvolvidas, deram uma nova forma para o racismo, saindo do racismo natural, para o racismo estrutural. Isso mesmo!

O RACISMO NATURAL E O RACISMO ESTRUTURAL

O racismo natural, até então inicialmente promovido pela necessidade natural de sobrevivência do “homem-Ser”, agora dá lugar a uma outra manifestação social de racismo, “homem-Ter”. Na idade média, o racismo é estrutura de poder defendida pelo imperialismo, que para reafirmar e preservar a pureza da linhagem sanguínea, a fim dê-se perpetuarem no poder. Tais práticas eram consagradas, incentivadas pela igreja do clero papal e legitimada pelas inúmeras crueldades, controle e escravização de outros povos, chamados de animais irracionais (referindo-se aos verdadeiros Yisraelitas Hebreus negros filhos da descendência direta de Jacó, levados cativos e espalhados na diáspora, os Egípcios, Africanos e Indígenas), os demais povos inferiores (referindo-se a qualquer outro que não reconhecesse a linhagem sanguínea e autoridade do rei/ imperador).

Muitos anos depois, com a revolução industrial, da descoberta do vapor, da energia elétrica do avião, e de outras tecnologias e inovações cientificas nos diversos campos do conhecimento humano, a partir desse momento da história da humanidade, nasce uma nova forma de racismo, mas dessa vez, com a chancela do império e de forma oculta do estado-governo e do manto de desigualdade da sociedade-elite capitalista.

Nessa época, de forma oculta, dissimulada e sem nenhuma forma legal de punição aos seus algozes, muitos negros, indígenas, foram submetidos a diversas formas de crueldades, trabalho escravo, fome, fortemente pelo estado-governo, pelas religiões e sociedades secretas, pelo status socioeconômico, supremacia branca, pelas classes de famílias da elite, dentre outras manifestações, que impedem pessoas negras, indígenas de acessar certas posições sociais por causa de sua cor de pele e raça.

CARACTERÍSTICAS:

  •  O racismo, se caracteriza pela ideia de que, quanto mais escura for a cor da pele, mais inferior intelectual, moral, econômica e espiritual é a casta ou raça.

  • Preconceito: Achar que pessoas de determinada etnia são menos inteligentes, desprovidas de conhecimento, capacidade e meios de prover a própria subsistência, por meios não adequados aos de um ser inteligente.

  • Discriminação: Concentra-se na ideia de afastar, negar e descredibilizar alguém por conta de sua cor de pele, preferência sexual, religiosas ou status quo (posição de destaque entre as pessoas de elite da sociedade).

O CICLO DA POBREZA E DA MISÉRIA HUMANA, ALIMENTADA PELA ECONOMIA MUNDIAL

O pilar central e nefasto do racismo, preconceito e da discriminação é promover a pobreza, a dependência e subjugar as pessoas, ditas inferiores, sob o sistema disfarçado de “Ser” pra “Ter”. Observe que no início o indivíduo para ser reconhecido na e pela sociedade, deveria “Ser”, de (família nobre da elite, rico, dono de terras, membro da igreja clero papal, cargo ou posição na sociedade e ter nascido branco). Esses elementos como requisitos, fortaleceu e construiu a visão discriminatória, contribuindo com o equilíbrio e riquezas de muitos na época.

Mas do outro lado, os povos, grupos de pessoas e demais grupos submetidos a essa situação de desigualdades social, cansados de tantas maldades e injustiças, em razão das lamentáveis circunstâncias que viviam, organizavam muitas as revoltas, evoluções, que geravam muita violência, fomentando ainda mais o quadro de desigualdade social.

A vulnerabilidade social, se deu em decorrência de fugas das grandes cidades para os lugares mais distantes, onde muitas pessoas sem teto e sem emprego e mesmo fugindo das revoltas e violência, se abrigavam em lugares distantes, isto é, periféricos, sem nenhuma infraestrutura, a fim de não serem perseguidas e mortas pelos seus inimigos.

A intensão das classes mais ricas e abastadas da elite, por de trás disso, é gerar novas frentes de conflitos, pobreza, miséria o desemprego e a desordem social. Os maiores grupos econômicos da elite mundial, mais abastados, encontra nesse cenário de caos, oportunidades comerciais, movendo a produtividade e promovendo a venda de seus produtos.

Numa sociedade onde ninguém sofre, passa por dificuldades, sentem fome, ou não precisam comprar nada, pois são todos abastados. Corre-se o risco eminente do caos global na economia. Pois a economia sobrevive justamente da necessidade humana de consumir, comprar, sobreviver, adquirir, visando a superação e crescimento, com foco na tão sonhada melhora de vida.

Sim! Dificultar o acesso à saúde, habitação, a segurança, saneamento básico, aos alimentos, tecnologia, ao conhecimento científico, a inovação, e a educação de qualidade que promova o empoderamento e a riqueza a um determinado grupo de pessoas na sociedade, que seja por ser do sexo feminino, de cor negra, indígena ou por preferência de gênero, não importa. Desde que subjugados pelo sistema, de “quem pode mais, chora menos”. Nessa luta, os mais fortes subsistem e mantém seu poder absoluto, sobre os demais povos por eles subjugados.  

DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO E RAÇA

  • Discriminação de gênero: Tratar alguém de forma desigual com base em seu gênero (masculino ou feminino). 

  • Discriminação racial: Tratar alguém de forma desigual com base em sua raça ou etnia. 

A discriminação de gênero pode se manifestar em várias áreas, como no mercado de trabalho, onde mulheres podem receber salários menores ou ter menos oportunidades de ascensão. A discriminação racial pode ocorrer em diversas situações, como no acesso a serviços públicos, no sistema de justiça ou no mercado imobiliário. 

Já no caso da discriminação de gênero, temos outra manifestação contemporânea social, que vem crescendo que perturba e desestabiliza a ordem estabelecida pelos poderosos da elite predominante, mais abastada do cenário mundial. A saber, a ordem econômica dos mais ricos. Precisamos lembrar que o fator principal da elite é “quanto mais ricos, melhor”. de qual quer um ou grupo social que coloque em risco a estabilidade e ou ofereça ameaça a essa ordem mundial, se tornou inimigo em potencial para ser perseguido, subjugado e ou destruído.

A ideia de que a família tradicional é a base sólida e perfeita da sociedade, e essa é algo criado por Deus. Qualquer outra forma de unidade entre seres da mesma espécie é algo considerado ameaça ao sagrado, aos bons costumes, a fé cristã e a base da família tradicional. Bem, essa foi e é a narrativa desde os tempos passados até hoje em dia. Pode até ser algo a considerar, dado o fato de que estamos numa sociedade democrática, onde cada cidadão é livre para escolher e decidir que lado quer estar ou não. Eles criaram a possibilidade de uma sociedade livre, onde cada um pode manifestar seus pensamentos, ideias e adotar a conduta que desejar, desde que cada um responda pelos seus atos. Com base nisso, muitas pessoas e grupos de indivíduos desejaram não mais viver e aceitar a forma da família tradicional (A figura central do casamento tradicional entre um homem e uma mulher). De forma secreta, sem alarde, na escuridão da calada da noite, nos bordeis, nas casas das damas da noite, pessoas se relacionam de diversas formas entre si.

É de notório saber, que em muitas sociedades mesmo nos palácios dos nobres poderosos da Grécia, Roma a prática da homossexualidade acontecia aberta e livremente, embora a prática de se relacionar intimamente com o mesmo sexo, na época, tal prática não era vista da mesma que a homossexualidade é compreendida hoje. Mas porque tal prática causa nos dias de hoje, ameaça a ordem mundial estabelecida pela elite? Todo e qualquer fenômeno social que se levante potencialmente nocivo a destruir a ordem mundial implementada e estruturada sob os pilares da economia, sustentada e orientada pelos mais poderosos. Caso tal fenômeno possa representar perigo de ruir esse sistema, é visto como inimigo potencial e precisa ser no mínimo subjugado ou destruído.

Em um momento da sociedade até tentaram destruir as pessoas, os grupos e qualquer um que tentasse levar a diante a ideia de uma conduta, dita como deplorável, imoral e contra os princípios da lei de Deus e da fé cristã e dos valores da família como a base única da sociedade. Mas a elite percebeu que a cultura de gênero, nasceu justamente dos países europeus, justamente entre a classe mais poderosa, rica e abastada. O que representou um impecílio, pois muitos dos nobres e lordes da sociedade da época, apesar de declararem apoio publicamente, contra esses grupos. No oculto praticavam as mesmas orgias e se relacionavam com o mesmo sexo, mesmo tendo suas esposas, e entre elas ocorriam as mesmas práticas.

A elite que na época viviam de status e dependiam de sua aparência e posição na sociedade e na igreja, tinham que tomar uma decisão, a fim de evitar o colapso na economia, e ao mesmo tempo, propor leis e mediadas tão severas, que mais tarde podiam virar-se contra eles mesmos. Como não podiam destruir a prática sem destruir o praticante, ou seja, as pessoas e ou grupos adeptos da opinião de apoio a opção ou escolha de gênero, adotaram no primeiro momento, mediadas de enfrentamento sem a uso da violência, da punição publica, da morte ou sofrimento corporal.

Mas criaram com a ajuda da igreja, meios de punir tais práticas e pessoas, difundindo a ideia de que tais pessoas eram pecadores, imorais e que precisavam de salvação. Ou seja, utilizaram a fé como ferramenta e instrumento de coação e ou reprovação de conduta. Mais tarde perceberam que usar a igreja e a fé não estava adiantando, a perseguição se deu excluindo o indivíduo da sociedade e consequentemente do vínculo familiar. Como nada dessas medidas adiantaram, utilizaram a ridicularização pública, isto é, meios de punir a pessoa por meio da vexação social. Essa vexação ou humilhação social, tem como fundamento, o preconceito e a discriminação social e de gênero, com intuito de humilhar, diminuir, separar e descredibilizar a pessoas perante a sociedade como um elemento perigoso, imoral e sem condições de viver em sociedade.

Uma das medidas adotadas era também fechar qualquer meio ou oportunidade dessa pessoa obter o sustento próprio, dinheiro, obter crédito ou ter acesso a qualquer forma de dignidade. A pessoa que se declarava ou mesmo simpatizante do pensamento da diversidade orientação sexual, ou a identidade de gênero, tinham suas vidas devastadas. Para sobre viver, tinha que se refugiar ou ir morar em locais periféricos distantes ou viver em situação como indigentes, sem teto e para comer tinha que agora, promover o seu sustento com seu próprio corpo, fato que contribuiu muito para o crescimento da prostituição, alcoolismo, uso de drogas no mundo inteiro. Como consequência disso, surgiram as diversas doenças sexualmente transmissíveis e a depressão. Como consequência social, tivemos o impacto crescente de muitos lares destruídos e o número crescente de crianças desamparadas, sem pais e sem famílias.

Com o aumento do capital privado, da tecnologia, avanços da ciência em várias áreas inclusive da saúde, com a criação de vários remédios, campanhas de vacinação, meios contraceptivos de evitar a gravidez indesejada, tratamentos e remédios potentes para combater a transmissão de doenças como AIDS, Sífilis, Herpes, dentre outras doenças, tivemos o surgimento de várias outras manifestações sociais, conhecida como: Orientação Sexual, Identidade de gênero como: o movimento denominado pela sigla LGBTQIAPN+ engloba diversas orientações sexuais, identidades de gênero e características sexuais, promovendo a inclusão e o reconhecimento da diversidade humana. Ela representa lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais, pansexuais, não-binários e outras identidades que não se encaixam nas categorias tradicionais. 

O RACISMO, A ORDEM ECONÔMICA E O MOVIMENTO LGBTQIAPN+

Racismo e Ordem Econômica: Para os que defendem o movimento LGBTQIAPN+, o racismo, representa um sistema de opressão. Para esse movimento, não é apenas uma questão de discriminação individual, mas também um elemento estrutural que afeta a ordem econômica. 

Já para os que defendem, mesmo que de forma oculta o Sistema Racista Estrutural, Preconceituoso e Discriminatório Capitalista – SREPDC, que defendem uma aliança mundial, a aliança do imperialismo é criada pelo capitalismo, representada pelo continente americano, europeu e asiático, que deixava de fora a África e demais nações de pele escura. Esse movimento capitalista, entende que tudo que destrói ou ofereça perigo para desestruturar sistemas capitalistas que por décadas vem fomentando a economia no mundo, tem que ser rejeitado e cortado fora, pois não contribuem para a melhoria da qualidade de vida, dentro de uma sociedade cada vez mais capitalista.

Em contraposição os movimentos que defendem a diversidade de gênero, denunciam que muitas vezes, os racistas e preconceituosos se beneficiam da divisão racial da sociedade, utilizando o racismo para justificar a exploração de certos grupos e a concentração de riquezas em determinados grupos da elite branca, hetera, abastada e capitalista, fomentando com isso a desigualdades, pobreza, miséria, a violência e o aumento do conflito. Os movimentos de defesa dos direitos humanos, que combatem o racismo, preconceito e a discriminação, justificam que isso pode ser visto em desigualdades no acesso à educação, emprego, saúde e outros recursos, no empréstimo para financiar um empreendimento ou negócio, onde pessoas negras, indígenas, e outras minorias raciais frequentemente enfrentam barreiras adicionais. 

Os Movimentos Negros, Indígenas e LGBTQIAPN+ e o capital social privado: Os movimentos Negros, Indígenas e LGBTQIAPN+ que por muitas décadas vem lutando por igualdade e direitos, entendem que a luta não é somente por razão da cor da pele, racial ou homogênea, mas em ração do “poder econômico”.  Mas como contribuir para o crescimento e fortalecimento do capital social privado, entre os movimentos, se as oportunidade e acesso ao conhecimento científico, a pesquisa, tecnologia e a inovação entre as pessoas negras, indígenas e as pessoas que defendem o movimento de diversidade, são as mais afetadas pelo Sistema Racista Estrutural, Preconceituosos e Discriminatório Capitalista – SREPDC? Por décadas a discriminação, preconceito e a desigualdade social, a retaliação, e o emparedamento econômico e por outras formas de opressão, o que leva à necessidade de uma abordagem interseccional, que reconheça as múltiplas dimensões da opressão. 

O conceito de abordagem interseccional, analisa como diferentes categorias sociais como raça, gênero, classe, orientação sexual e outras, interagem e se sobrepõem para criar sistemas de desigualdade e discriminação. Em vez de analisar essas categorias separadamente, a interseccionalidade examina como elas se cruzam e se influenciam mutuamente, criando experiências únicas e complexas para indivíduos e grupos. Dentro desse escopo, o que falta é um estudo centrado em pesquisa demográficas, que identifique o potencial mercado econômico, dada vista que nos últimos anos, entre a maioria declarada negros, o PIB, ou Produto Interno Bruto, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um país, estado ou cidade durante um determinado período, O valor de 1,3 como referência ao PIB entre negros em 2022 não é um valor absoluto, mas sim uma proporção da participação de pessoas negras na economia brasileira. Um estudo do Instituto Locomotiva, conforme divulgado pelo Notícia Preta e pela Assembleia Espírito Santo, mostrou que negros são responsáveis por 40% do PIB nacional, enquanto outro estudo, citado pelo IBGE, revelou que o rendimento-hora dos trabalhadores brancos era 61,4% maior que o dos pretos ou pardos em 2022. 

A participação de negros no PIB, como mencionado, é de 40%, o que demonstra a importância econômica desse grupo. No entanto, é importante ressaltar que essa participação não se traduz em igualdade de oportunidades e renda, como evidenciado pela diferença nos rendimentos entre brancos e negros. 

O PIB Vs LGBTQIAPN+

O poder de compra da comunidade LGBTQIAPN+ é significativo, com estimativas de contribuição para o PIB brasileiro variando entre 5% e 7% segundo o Instagram e a Clínica Pierezan, respectivamente. O “Pink Money”, termo usado para descrever o poder de consumo dessa comunidade, movimenta bilhões de reais anualmente no mercado brasileiro segundo o Metrópoles e. 

Contribuição para o PIB:

  • Estudos indicam que a comunidade LGBTQIAPN+ contribui com cerca de 7% do PIB brasileiro, representando um valor considerável na economia do país segundo a Clínica Pierezan

  • O fundo LGBT Capital estima que a contribuição para o PIB brasileiro seja de US$ 96 bilhões (aproximadamente R$ 460,3 bilhões) conforme o Metrópoles. 

  • Um levantamento do Instagram aponta que o público LGBTQIAPN+ no Brasil apresenta um perfil de consumo distinto, com um gasto médio 14% superior ao das demais famílias, movimentando cerca de R$ 11 bilhões por ano no varejo e comércio eletrônico. 

Comportamento do Consumidor:

  • A comunidade LGBTQIAPN+ demonstra uma preferência por marcas que demonstram inclusão e diversidade, com 69% preferindo comprar produtos de marcas que se alinham com seus valores segundo o Instagram. 

  • Há uma tendência de consumo consciente, com prioridade para produtos e serviços que refletem a diversidade e inclusão conforme o Instagram. 

  • A comunidade também é um importante público para a mídia, com grande consumo de conteúdo na TV aberta e fechada, incluindo maratonas de séries em plataformas de streaming. 

Considerações:

  • O mercado LGBTQIAPN+ é um segmento em crescimento e com grande potencial econômico segundo o Metrópoles.

  • O termo “Pink Money” reflete o poder de compra e a influência da comunidade LGBTQIAPN+ na economia.

  • A inclusão e a diversidade são valores importantes para esse público, o que se reflete em suas escolhas de consumo de acordo com o Instagram. 

MEDIADAS DE ENFRENTAMENTO DE COMBATE AO RACISMO, PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO.

A responsabilidade do planeta pertence ao ser humano e, esse de manter harmonia com os demais seres viventes, a fauna e a flora. Nessa linha de raciocínio não cabe discriminação, pois a sobrevivência depende da existência do planeta. Sob a luz de que todos somos seres dotados de inteligência, valoração e capacidade de discernimento para decidir. Somos todos responsáveis por manter tudo em ordem, em equilíbrio e de preservar toda a vida no e do planeta.

A vida sempre vem em primeiro lugar. A vida não tem cor. O direito a vida, não pertence a uma determinada raça, povo, nação tribo ou língua, grupo social, etnia ou movimento social. A vida promove a existência de todos os seres vivos, orgânicos, minerais e vegetais. Ela se movimenta em favor de prolongar a permanência do eco sistema do planeta. E nos seres humanos, a manutenção do planeta. Destruir o planeta é destruir a si mesmo. Pois dele depende todo o habitat, a vida, o alimento, o ar que respiramos, a água o sol, a chuva, o frio, calor, a brisa e as estações do ano.

O mundo não pertence a uma determinada classe ou grupo de pessoas. Quando tentam controlar a terra, e usar de forma avarenta e corrupta as suas riquezas naturais, a própria natureza, com suas tempestades, chuvas torrenciais, relâmpagos, trovões, vendavas, furacões, tempestades de granizos de gelo, terras ridas e secas, desertificação, maremotos, inundações, terremotos, dentre outros fenômenos da natureza, tem se revelado um juiz justo sob os que acham dono do mundo e que tem maltratado o meio ambiente. A natureza se monstra a balança justa, contra atos de violência e destruição do meio ambiente. Assim, dessa mesma forma equilibrada e justa, a sociedade deve lidar com algo que ela desconhece. Como o racismo, preconceito e discriminação nascem das mesmas raízes, centradas no seguinte conceito: “Complexo de inferioridade em razão do medo de perder, de ser e de estar”. O racista, preconceituoso e discriminador, tem complexo enraizados que nasce do medo de perder seu poder, suas riquezas, seu status, posição social, de ser humilhado, de ser rejeitado, de ser destruído e de estar em pobreza, desonra e desprovido do poder de controlar.

 

Então, qual a melhor forma de combater o racismo, preconceito e a discriminação?

Não existe uma fórmula mágica ou a melhor forma de combater o racismo, preconceito e discriminação envolve uma abordagem multifacetada, que inclui contínuos esforços descentralizados por meio da conscientização, políticas públicas como educação social e ações individuais. É de fundamental importância para a manutenção das relações e da qualidade e da qualidade de vida, promover a valorização, a igualdade e o respeito pela vida e pelas outras manifestações sociais da diversidade em todos os níveis da sociedade. 

1. Educação e Conscientização popular

  • Educação cidadã: Implementar palestras e educação cidadã nos estabelecimentos de ensino e para a sociedade, não contra o racista, mas contra o pensamento que gera o preconceito e discriminação. Deve-se rever a o momento atual em que vivemos e incorporar de forma justa, responsável e legitima a história e a cultura negra, indígena de forma abrangente e verdadeira nos currículos escolares, desconstruindo estereótipos e promovendo o respeito à diversidade. Sabemos que existe o medo histórico de evitar falar do que realmente aconteceu e desencadear um sentimento de revolta, ódio e revanchismo contra os opressores, que por décadas oprimiu, escravizou e negou o acesso a qualidade e de vida ao povo negro e seus descendentes. E isso, se aplica aos demais movimentos e grupos também oprimidos por anos, pelo sistema.

  • Palestras e debates: Realizar atividades educativas e dinâmicas entre os grupos, permitindo mediar conflitos de ordem sentimental, emocional e conciliar aspectos objetivos, que abordem as consequências do racismo, do preconceito e da discriminação. Assim como, abordar aspectos, não de impor a igualdade racial, como solução do problema, pois entendemos e aceitarmos que, mesmo não sendo iguais, podemos permitir d convívio respeitoso e harmonioso e digno entre os movimentos e grupos sociais.

  • Linguagem: Por estar claro que cada um defende seu movimento social, grupo e ideologia, devemos evitar obrigar que os demais movimentos sociais, sejam obrigados aceitarem o uso “termos e expressões” que reforçam estereótipos racistas ou outros adotados pelo movimento que defendem. Lembre-se, de que a linguagem está associada a valores pessoais, culturais, religiosos, morais e educacionais.

Ninguém deve ser compungido, constrangido ou obrigado a saber todos os termos e expressões, criadas como forma de comunicação ou linguagem do outro movimento que defende. As regras de linguagem deve ser as mesmas do utilizado entre os povos. Recomenda-se que pessoas de outros países, ao entrarem no Brasil, falem no mínimo português ou inglês. Quem vai para E.U.A, ao chegar lá, fale o idioma local, inglês, na Espanha o espanhol, na França o Francês e por ai vai.

A dica é que se alguém que se identifica ser do movimento negro, e deseja fazer negócios, ou manter um relacionamento de amizade ou afetiva ou amorosa com a pessoa do movimento de diversidade de gênero, aconselha-se que ambos aprendam de forma consensual os termos e expressões por eles utilizados, a fim de evitar conflitos e ou causar algum desconforto. Mas se alguma pessoa que pertença aos demais movimentos, deseja fazer negócios com um capitalista, hetero, branco, entenda que nem todo o capitalista é racista, preconceituoso ou homofônico. Aprenda a ouvir, seja educado e seja elegante e utiliza os termos e expressões que esse capitalista utiliza no seu dia a dia. Pois, se suas regras servem pra ele, então as dele serve para você.

2. Políticas Públicas

  • Ações afirmativas: Implementar políticas de ação afirmativa, nem sempre é a melhor forma de resolver um problema escondido a muitas décadas que usurpou direitos e acesso a qualidade de vida e dignidade da pessoa humana, como é o caso de oferecer cotas raciais, para “garantir a participação e a representatividade” de grupos historicamente marginalizados em espaços de poder e decisão. A garantia da participação e da representatividade, não podem ser saneadas apenas com cotas em faculdades, universidades, concursos públicos ou cotas para se eleger a cargo políticos. As ações afirmativas é legitimar e liberar o acesso real a qualidade e de vida, por meio de empoderamento. Os movimentos negros, indígenas e de diversidade de gênero, tem por décadas sido impedidos por meios de manobras dissimuladas e sórdidas, do grupo dominante, que apregoam garantia a participação e a representatividade, mas negam aos demais movimentos, oportunidades reais e legitimas e efetivarem com êxito tais direitos. Tem engessado por anos, os mecanismos e colocado armadilhas, para surrupiar o tempo, forças, minar o possível êxito, frustrar qualquer tentativa de prosperidade. Os movimentos negros, indígenas e de diversidade de gênero, denunciam e lutam pela criação de políticas financeiras, que parem de negar ou limitar o acesso a linha ampla e contínua de crédito, empréstimos ou investimento, para seus negócios, projetos e ou comércio. Para que possam fomentar possibilidade de competirem em condição de igualdade. Isso sim, são ações afirmativas!

  • Combate à violência: No início dos séculos o racismo natural deu lugar ao racismo estrutural e em ambos a presença da violência sempre esteve presente. Os tempos são outros, os movimentos negros, indígenas e de diversidade de gênero, são seguimentos exponenciais geradores da economia, ou seja, são na maioria pessoas com elevado nível acadêmico, falam mais de dois idiomas, são empresários, geram empregos, o consumismo é muito maior e mais frequente, pois sempre estão se autoafirmando, são empoderados pela conduta que preferem empreender, entre os jovens mais de 66% rejeitam o regime de CLT e gostam de inovações tecnológicas.

  • Observe que é de urgente necessidade, criar mecanismos de proteção e apoio às vítimas de racismo, preconceito e discriminação, com canais de denúncia e órgãos especializados para investigação e punição dos infratores. 

De fato, pesquisas recentes indicam uma crescente rejeição ao modelo tradicional de trabalho CLT por parte dos jovens, com algumas delas apontando para um índice de 66% ou mais. Essa tendência reflete uma mudança nas expectativas e prioridades da geração mais jovem em relação ao trabalho, com foco em flexibilidade, autonomia e qualidade de vida, em detrimento da estabilidade tradicional oferecida pelo regime CLT. Sob pena de levarmos a economia a um verdadeiro e irremediável colapso financeiro.

  • Inclusão no mercado de trabalho: Promover programas de qualificação e inserção de pessoas negras no mercado de trabalho, garantindo oportunidades iguais de acesso e ascensão profissional. 

3. Ações Individuais:

  • Empatia e respeito: Buscar compreender as experiências e desafios enfrentados por pessoas negras e outros grupos discriminados, cultivando a empatia e o respeito.

  • Desconstrução de preconceitos: Questionar e desconstruir preconceitos e estereótipos internalizados, buscando conhecimento e informação sobre a diversidade cultural e racial.

  • Denúncia: Não se calar diante de situações de racismo e discriminação, denunciando os casos às autoridades competentes e prestando apoio às vítimas. 

  • Atuação ativa: Participar de movimentos sociais e ações que promovem a igualdade racial, buscando construir um ambiente mais justo e inclusivo. 

4. Outros Pontos Importantes:

  • Fortalecimento da autoestima: Valorizar a cultura e a história negra, combatendo a auto-rejeição e promovendo o orgulho racial. 

  • Representatividade: Exigir a presença de pessoas negras em espaços de poder e decisão, garantindo que suas vozes e perspectivas sejam ouvidas. 

PAPEL SOCIAL DO INSTITUTO AMBIENTAL SALVA VIDAS – IASV

O Instituto Ambiental Salva VidasIASV, juntamente com tem como papel social, contribuírem por meio de ações descentralizadas de responsabilidade compartilhada, através de seus programas e projetos e atividades, maneira de capacitar, conscientizar e promover o diálogo aberto e honesto sobre o racismo, preconceito e a discriminação, criando espaços seguros para discussão e reflexão. 

Combater o racismo, preconceito e discriminação é um processo contínuo e que exige o envolvimento de todos os setores da sociedade, isto é, do governo, da família, dos movimentos e empresários. Ao adotarmos uma postura prejudicial a qualquer movimento que defendem seu ponto de vista, devemos primeiro refletir sobre nossas ações e escolhas. Devemos contribuir para a construção de um mundo mais justo, igualitário, com qualidade de vida e livre de qualquer forma ou manifestação de racismo, preconceito ou discriminação. 

A direção e coordenação do IASV, tem desenvolvido projetos, com a finalidade de atender ao interesse público e promover a inclusão social e a inclusão produtiva e o fortalecimento dos vínculos familiares. Para tanto, elaborou o Projeto Surf – Social – Caravanas Salva Vidas”, utilizando a cultura do esporte surf para fazer essa integração. Não estamos sozinhos, nessa empreitada, temos parceiros, colaboradores que nos ajudam a desenvolver e difundir esse projeto, como é o caso do nosso patrocinador (es) oficial (is), a APS – Autoridade Portuária de Santos e o Ministério de Portos e Aeroportos do Governo Federal, que tem contribuído de forma ampla e continuada nesse projeto para a comunidade local em Santos – SP. Agradecemos aos nosso patrocinares, pois sem eles não seria possível levar esse projeto e demais ações as comunidades e bairros mais carentes.

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