Desde o início desta semana, a fachada do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, está iluminada com a cor vermelha em alusão ao mês de conscientização sobre a hemofilia, uma doença genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue.
Criada pela Federação Mundial de Hemofilia e celebrada anualmente no dia 17 de abril, a iniciativa vem sendo realizada pela Abraphem (Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia) há 4 anos e busca ampliar a visibilidade do tema e incentivar a sociedade a refletir sobre a importância do diagnóstico precoce e de se buscar um tratamento adequado.
Sobre a hemofilia
A hemofilia é uma doença genética que dificulta a coagulação do sangue, fazendo com que as pessoas afetadas sangrem mais do que o normal. Isso ocorre porque elas não possuem as proteínas necessárias para formar um coágulo, que é o processo responsável por estancar o sangramento. Existem dois tipos principais de hemofilia: o tipo “A”, causado pela falta do fator VIII, e o tipo “B”, pela falta do fator IX. Embora os sangramentos sejam semelhantes nos dois tipos, sua gravidade depende da quantidade do fator presente no sangue.
Os sangramentos em pessoas com hemofilia podem ser internos, como nos músculos, ou externos, como em machucados na pele, que demoram mais para parar de sangrar. Também podem ocorrer nas mucosas, como nariz e gengiva. O tratamento consiste na reposição intravenosa do fator deficiente, sendo fundamental que o paciente faça exames regulares e siga as orientações médicas, evitando o uso de medicamentos sem recomendação.
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Com informações da Câmara Municipal de São Paulo