Procon-SP alerta para a desinformação sobre preços e uso de dados pessoais na compra de medicamentos

A Fundação Procon-SP acaba de concluir uma consulta virtual sobre a percepção dos consumidores na compra de medicamentos, com destaque para dois alertas: a falta de conhecimento sobre preços regulados pela Anvisa e o desconhecimento sobre o uso de dados pessoais coletados por farmácias.

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A pesquisa teve como foco entender hábitos, comportamentos e o nível de informação da população sobre a compra de remédios, especialmente em um cenário onde os gastos com saúde comprometem parte significativa da renda — realidade ainda mais sensível entre idosos, que muitas vezes dependem apenas da aposentadoria.

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Com 1.378 participantes, o levantamento analisou temas como frequência de compra, canais utilizados (lojas físicas ou plataformas digitais), influência da publicidade, riscos da automedicação e conhecimento sobre o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), fixado pela Anvisa com base na tabela da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

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Principais destaques da consulta:

  • 74,8% dos consumidores não sabiam que a maioria dos medicamentos tem preço máximo regulado;
  • Mesmo entre os que conhecem o PMC, 24,8% não sabem como consultar a tabela oficial;
  • Apenas 14% dos entrevistados têm pleno conhecimento sobre o uso de seus dados pessoais pelas farmácias;
  • 40,5% avaliam que o consumidor não tem informações suficientes para fazer boas escolhas na hora de comprar medicamentos.
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Perfil predominante dos respondentes:

  • 63,8% são mulheres;
  • 39,4% têm entre 36 e 50 anos;
  • 64,5% possuem renda de até quatro salários mínimos;
  • 46,3% residem na capital paulista.
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Informação para um consumo consciente

A consulta feita pelo Procon-SP aponta que as farmácias e drogarias precisam aprimorar a forma de explicar como os dados dos clientes são usados, tratados e guardados e não apenas dizer que são necessários para a obtenção de descontos, se as informações são compartilhadas com laboratórios, convênios médicos ou redes hospitalares e se há monetização decorrente de eventuais compartilhamentos e outros esclarecimentos determinados pela Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.

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O Procon-SP reforça que o acesso à informação é um direito básico do consumidor e que a transparência no relacionamento com os clientes é essencial para garantir um consumo seguro, consciente e autônomo, sendo ainda uma estratégia de fidelização. Os consumidores podem pedir esclarecimentos sempre que seus dados pessoais forem solicitados.

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A consulta feita pelo Procon-SP com os consumidores que acessaram o seu site entre os dias 9 de maio e 2 de junho integra a atuação permanente do órgão oficial de defesa do consumidor do estado de São Paulo em educação para o consumo e elaboração de políticas públicas voltadas à harmonização das relações de consumo. Veja aqui o relatório completo.

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Preços de medicamentos

Na próxima terça-feira (1), o Procon-SP divulgará uma pesquisa comparativa de preços de 72 medicamentos, feita presencialmente em estabelecimentos da capital, e 67 medicamentos em consulta em lojas on-line. As diferenças de preços médios de genéricos variam em mais de 13% entre compras online e em lojas físicas e em mais de 2.000% nos valores de um mesmo produto com a mesma dosagem.

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sourceCom informações do Governo de São Paulo

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