Um dos endereços, em Parada de Lucas, abriga um imóvel de alto padrão classificado como “resort de luxo” pela Polícia Civil. O local era utilizado como esconderijo e base operacional do líder da facção, segundo as investigações. Outro mandado foi cumprido em uma academia de musculação, também usada por integrantes do grupo criminoso como ponto de encontro.
A investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) aponta que os locais foram construídos por Peixão para atividades criminosas, incluindo armazenamento de armas e drogas. Além disso, o “resort de luxo” do traficante ocupa irregularmente uma área de preservação ambiental, com vasta supressão de vegetação nativa e alteração do curso d’água.
"A operação visa a coletar provas que fortaleçam as investigações sobre a associação criminosa, bem como apreender materiais ilícitos, incluindo armas de fogo, equipamentos eletrônicos e documentos que possam contribuir para a elucidação de crimes praticados na região", diz a Polícia Civil.
Até o momento, os policiais militares apreenderam drogas, prenderam um criminoso foragido da Justiça e recuperaram uma motocicleta.
A operação conta com policiais civis da DRE, responsável pelas investigações; Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); além de policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE).
O complexo de comunidades na zona norte do Rio de Janeiro vivenciou um intenso tiroteio no mês passado, quando realizaram uma operação policiais tentaram impedir a movimentação de criminosos para tomar o controle de outra área da cidade. Na ocasião, o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, afirmou a operação foi organizada de forma emergencial, com base em informações de inteligência, para evitar um "banho de sangue". Ao menos quatro pessoas foram feridas, um ônibus com passageiros foi atingido e um helicóptero e da Polícia Militar precisou fazer pouso forçado.
Peixão, que se declara evangélico, tem sido associado também a episódios de intolerância religiosa, envolvendo ordens para fechamento de terreiros e ameaças a lideranças da umbanda e do candomblé. O próprio nome informal do complexo foi definido pelos traficantes evangélicos e inclui bairros e comunidades do local, como Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta.
sourceCom informações da Agência Brasil
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