Instituto do Câncer de SP promove ação de conscientização sobre o HPV na Avenida Paulista

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade que integra o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e está ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), promove neste domingo (9), das 10h às 14h, na calçada do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, uma ação de conscientização sobre o Papilomavírus Humano (HPV). A atividade é referência a um movimento mundial, com participação de diversas instituições de saúde, em alusão ao Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV, celebrado em 4 de março.

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A iniciativa é liderada pela Dra. Lara Termini, do grupo de HPV do Icesp, chefiado pela Profa. Luisa Villa, e realizada em conjunto com a Fiesp e a Sociedade Internacional de Papilomavírus (IPVS), com o intuito de levar à população informações relevantes sobre o HPV, uma vez que a infecção por este tipo viral está associada ao desenvolvimento de diversos tipos de cânceres, como colo uterino, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe (fundo da boca e garganta). Além disso, reforça a importância da vacinação como uma das formas de prevenção mais eficazes contra as infecções. Quase a totalidade dos cânceres do colo uterino são causados por alguns tipos deste vírus.

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O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, do EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, do A.C.Camargo Cancer Center e do Instituto Lado a Lado Pela Vida.

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Quem passar pela calçada da Fiesp, na Avenida Paulista, poderá conferir uma programação lúdica e educativa, com a apresentação de teatro interativo e distribuição de conteúdo informativo, como a edição especial da revista da Turma da Mônica Jovem sobre o HPV, criada pelo Instituto do Câncer com a intenção de alertar a população jovem sobre as infecções causadas pelo vírus.

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Outra oportunidade que será disponibilizada gratuitamente ao público será vacinação para meninos, meninas e jovens de 9 a 19 anos, que nunca tomaram nenhuma dose da vacina (leia mais abaixo). Além disso, durante a ação, equipes médico-científicas e multiprofissionais do Icesp, junto com os apoiadores, estarão à disposição para o esclarecimento de dúvidas e fornecer orientações sobre o tema, como a prevenção das infecções, a importância da realização de exames de rastreio e os meios de transmissão.

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“A expectativa desta ação é disseminar informações precisas para a população durante o evento e também por meio das mídias sociais. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre formas de prevenção do câncer de colo do útero e outros tumores causados por HPV e, em última análise, a redução dessas infecções e doenças que afetam muitas mulheres e homens no Brasil”, comenta a chefe do laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO) do Icesp, Profa. Luisa Lina Villa.

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Vacinação para crianças e jovens durante a ação

Durante a ação, a vacinação gratuita será destinada a meninos, meninas e jovens de 9 a 19 anos que nunca tomaram nenhuma dose da vacina. Para menores de 18 anos, é necessário o acompanhamento do responsável, e todos os interessados devem apresentar a caderneta de vacinação.

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A imunização será feita pela equipe da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo com a vacina quadrivalente (HPV4), a mesma oferecida pelo SUS. Especialmente neste evento, será seguida a estratégia de “catch-up”, em uma ação seletiva para atualizar a caderneta de vacinação deste público-alvo.

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A vacina contra o HPV é disponibilizada gratuitamente, desde 2014, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e protege contra quatro tipos diferentes de vírus, dentre os quais estão os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais. Já os tipos 16 e 18 são causadores de 70% dos cânceres de colo do útero e uma proporção significativa dos tumores em outros locais do corpo.

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“Por se tratar de uma vacina preventiva e para que sua eficácia seja máxima, deverá ser administrada antes do início da atividade sexual (9 a 14 anos), para impedir que a infecção por HPV aconteça. Além disso, pessoas mais jovens possuem um sistema imune mais potente, gerando anticorpos em grande quantidade e muito eficientes. Mas vale ressaltar que pessoas de qualquer idade e sexo podem se vacinar contra o HPV”, enfatiza a Profa. Luisa Lina Villa.

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No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina quadrivalente (HPV4) está disponível rotineiramente para meninos e meninas de 9 a 14 anos em dose única. Já nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), está disponível, com esquema de 3 doses, para homens e mulheres de 9 a 45 anos portadores de qualquer imunossupressão, são eles: pacientes oncológicos até alta médica; pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA); transplantados de órgãos sólidos e medula óssea (TCTH); e indivíduos portadores de erros inatos da imunidade ou que fazem uso de drogas imunossupressoras.

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O que é o HPV?

O HPV, abreviação para Papilomavírus Humano (em inglês: Human Papillomavirus), pode infectar a pele e mucosas. Apresenta mais de 200 tipos, alguns com baixo ou alto risco para o desenvolvimento de cânceres. A infecção pelo vírus é muito comum e muitas vezes não apresenta sintomas.

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Sua principal forma de transmissão é por meio de atividade sexual, inclusive por sexo oral. Mais raramente, pode ser transmitido pelas mãos, objetos íntimos e roupas de uso pessoal contaminados e de mãe para filho, durante o parto normal.

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A prevenção primária (por meio da vacinação contra o HPV) e a prevenção secundária (realização de exames preventivos ginecológicos de rotina, como o exame de Papanicolaou e teste de HPV), são extremamente importantes.

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O uso de preservativos também é considerado uma prática de proteção importante, no controle da transmissão do HPV. Sua utilização é altamente recomendável por ser muito eficaz na prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), em todos os tipos de relações. A boa higiene da genitália, das mãos e de objetos de uso íntimo, também contribui para minimizar o risco de contato com este vírus.

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“A estratégia para reduzir as mortes por câncer de colo do útero está na prevenção e no diagnóstico precoce do tumor e de suas lesões precursoras”, afirma a pesquisadora do CTO do Icesp, a Dra. Lara Termini.

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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil. A cada ano, pelo menos 6 mil brasileiras perdem a vida devido a doença. O Ministério da Saúde estimou que, entre 2023 e 2025, aproximadamente 17 mil mulheres seriam diagnosticadas com esse tipo de câncer. Estes dados refletem que, em média, morre uma mulher com menos de 45 anos a cada 80 minutos.

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O câncer do colo do útero pode não apresentar sintomas em sua fase inicial. Entretanto, conforme a doença avança, os sinais podem incluir: sangramento vaginal irregular, seja fora do período menstrual, após a relação sexual ou após a menopausa; fluxo abundante e de duração mais longa que o habitual; corrimento vaginal anormal com odor desagradável, frequentemente de coloração marrom ou sanguinolento; dor pélvica e/ou abdominal; desconforto nas relações sexuais; alterações urinárias ou intestinais; dentre outros sintomas.

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Além dos HPV de alto risco oncogênico, existem tipos virais que causam verrugas genitais. Embora sejam lesões benignas muito comuns, o recomendado é que ao perceber sinais de alerta, procure uma Unidade Básica de Saúde mais próxima para se consultar com o médico.

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Serviço

Campanha de Conscientização sobre o HPVData: 9 de março de 2024Horário: 10h às 14hLocal: Calçada da Fiesp (Av. Paulista, 1313 – Bela Vista – São Paulo)

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sourceCom informações do Governo de São Paulo

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