Governo de SP destaca transição energética para o desenvolvimento do estado no CTC Day em Piracicaba

O Governo de São Paulo participou, nesta terça-feira (15), em Piracicaba, do CTC Day, promovido pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Durante o evento, que reuniu investidores, clientes e acionistas do setor sucroenergético, o governador Tarcísio de Freitas destacou a importância do ciclo da cana-de-açúcar, a primeira fonte de energia renovável no país, para a descarbonização da economia. Tarcísio também apontou o papel fundamental da energia limpa, considerada o “pré-sal caipira”, para a expansão do estado.

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“Temos debatido quais são os pilares para o desenvolvimento, como vamos superar a pobreza e nos aproximarmos daqueles países mais desenvolvidos. O segredo está na biotecnologia, na economia do conhecimento e na transição energética. Temos que investir muito na cana-de-açúcar. Dessa lavoura, nada se perde. Esse é nosso maior exemplo de economia circular. Produzimos etanol de primeira geração, de segunda geração, biogás, fertilizantes e biometano e vamos tirar combustível sustentável da aviação e o hidrogênio a partir da reforma do etanol”, afirmou o governador.

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Durante o CTC Day o público conheceu uma série inovações nas áreas de melhoramento genético e biotecnologia, além do Projeto Sementes e de um estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre o potencial de descarbonização com base na adoção de novas tecnologias desenvolvidas pelo CTC. A meta do Centro é dobrar a produtividade do setor até 2040.

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O complexo sucroalcooleiro corresponde a 27% de participação nas exportações do agronegócio paulista, arrecadando US$ 1,09 bilhão, dos quais 91,6% referentes a açúcar e 8,4% a etanol. São Paulo tem cerca de 180 usinas registradas, a maioria no interior do estado. Dessas, 70 estão a 20 quilômetros de gasodutos existentes. Dos 10 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantados no Brasil, mais de 5,5 milhões estão em São Paulo.

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O produto é responsável por 15,4% da matriz nacional ou 32% de toda a energia renovável ofertada dentro do Brasil. Os números já posicionam o Brasil acima da média mundial, que é de 14,1%, e da média dos países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que registram 11,5% no uso de energias limpas e renováveis.

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Descarbonização no estado

O estado de São Paulo estruturou incentivos em diversas áreas para impulsionar a transição energética. Uma das iniciativas é a primeira estação experimental do mundo dedicada à produção de hidrogênio renovável a partir do etanol, que realiza testes na Universidade de São Paulo (USP). O projeto, conduzido pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Universidade, representa um marco na busca por soluções energéticas limpas e na transição para uma economia de baixo carbono. A planta-piloto tem capacidade para produzir 100 quilos de hidrogênio por dia.

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Por meio da Coordenadoria de Transição Energética, as Secretarias de Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, junto com a Cetesb, trabalham na regulamentação do licenciamento ambiental para a implantação de biodigestores com o objetivo de gerar biogás/biometano e bioinsumo.

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Já Instituto Agronômico (IAC), por meio do Programa Cana IAC,lançou 35 variedades de cana nos últimos 20 anos, representando 23% do total de variedades registradas, e implementou pacotes tecnológicos que aumentaram a produtividade média de 70 para 100 toneladas de colmos por hectare.Recentemente, o IAC também introduziu cinco novas cultivares com superioridade de 12 a 27% em produtividade e longevidade, adequadas para diferentes tipos de solo e clima, e com alto teor de sacarose.

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sourceCom informações do Governo de São Paulo

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