Em sua primeira edição, Prêmio Inezita Barroso presta homenagem a artistas da música caipira raiz

A Câmara Municipal de São Paulo realizou, nesta segunda-feira (10/3), a primeira edição da entrega do Prêmio Inezita Barroso, destinado a artistas, instituições e personalidades que contribuem para a promoção da música caipira raiz. A Sessão Solene foi presidida pelo vereador Jair Tatto (PT), um dos autores do PR (Projeto de Resolução) 33/2023 que deu origem à Resolução nº 17/2023, que criou a premiação.

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O parlamentar lembrou que no último dia 4 de março foi comemorado o centenário de Inezita Barroso e que ela trouxe para a capital paulista as expressões culturais deste país. “Cada Estado, a Inezita traduziu para nós através da cultura, do folclore. Ela, por coincidência, é uma paulistana e superou preconceitos. Imagina a Inezita Barroso jovem, tocando viola na cidade de São Paulo. Ela superou e empoderou as mulheres artistas”, afirmou Jair Tatto.

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Por meio de um vídeo, a neta mais velha de Inezita Barroso, Paula Maia, contou um pouco da trajetória de sua avó e agradeceu ao Legislativo paulistano pela criação da premiação. “É com muito orgulho que eu venho prestigiar este prêmio da Câmara Municipal de São Paulo, eu venho representar a família. Eu venho agradecer aos artistas que ainda continuam com esse legado tão nacionalista. Tudo que vinha do Brasil tinha um valor inestimável para ela. Ela foi uma pioneira. Na época dela, a mulher quase não saía de casa, tinha que ficar cuidando do marido e dos filhos e a minha vó, com essa paixão pela música e pelo Brasil, enfrentou muita coisa, muito preconceito, muitas lutas”, frisou.

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A vereadora Sandra Santana (MDB) também participou da premiação. “A Inezita Barroso sempre foi um ícone da música caipira raiz. Estar aqui hoje é mostrar que a cultura pode alcançar e deve alcançar todos os pontos da cidade, todos os coletivos, todos os ritmos, todas as frentes”, disse.

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A Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara analisa e seleciona indicações recebidas dos vereadores, de núcleos e instituições culturais, e da sociedade civil, até um total de dez homenagens possíveis. “Eu me sinto muito honrado, dentro de tantos artistas, tantos compositores, ter sido escolhido porque a Inezita Barroso é sinônimo de cultura no nosso país e eu tô satisfeito com essa premiação”, disse o cantor, compositor, músico, arranjador e professor de viola caipira, violão e gaita diatônica Ivan Lobo, um dos homenageados. Ele foi indicado pelo vereador Jair Tatto, pelo Instituto Stefanini e pela sociedade civil.

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Outra homenageada foi a cantora, instrumentista e compositora Kátya Teixeira. “Estou imensamente feliz e honrada, me sinto parte de uma história que está sendo construída, que está sendo contada de mulheres que vieram antes de mim e eu estou sendo caminho para outras possam seguir passando. Quando eu penso na Inezita, na honra que é ganhar um prêmio que leva o nome dela, eu penso que por causa dela eu estou aqui hoje”, destacou homenageada, que foi indicada pelas instituições Centro de Tradições Caipiras de Atibaia, Dandô/POA, Movimento Social de Cidadania Balneário Novo São José, PROTER (Programa da Terra) e pela sociedade civil.

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“Eu me sinto extremamente honrado, agradecido por saber que Inezita está no coração da gente e, neste momento, em que a Câmara Municipal de São Paulo decide fazer este prêmio em sua homenagem, para nós, violeiros, é um momento especial, um momento em que o coração bate forte porque ela faz muita falta”, disse Pereira da Viola, cantor, compositor e violeiro que foi pela SAJU (Organização Cultural Social Artística do Jardim Umuarama) e pela sociedade civil.

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Reinaldo Bressani, que foi indicado pela vereadora Edir Sales (PSD) e pela sociedade civil, também foi homenageado. “É uma alegria saber que a gente está sendo reconhecido. Sou poeta e alguém lembrou que eu também componho. Então, é uma alegria ser reconhecido pela Casa”, falou.

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Os outros homenageados são: André Moraes, indicado pela sociedade civil; Duo Violas Brasileiras, indicado pela instituição Espaço de Formação, Assessoria e Documentação – Sarau das Águas e pela sociedade civil; Luiz Alfredo Xavier, indicado pela instituição Oficina de Arte e Cultura Roberto Mendes Barbosa e pela sociedade civil; Orquestra Sanfônica de São Paulo, indicada pela sociedade civil; e Rubinho do Vale, indicado pela sociedade civil.

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Inezita Barroso

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A premiação ainda presta uma homenagem à cantora, atriz, instrumentista, folclorista e compositora, Inezita Barroso, que nasceu em São Paulo (SP), em 1925, e foi considerada a “Rainha do Sertanejo”. Entre 1980 e 2014, apresentou o “Viola, Minha Viola”, programa da TV Cultura. Ela também foi professora de folclore brasileiro e até hoje é considerada um dos maiores ícones da música caipira. Inezita morreu em 2015 aos 90 anos.

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A íntegra da Sessão Solene de entrega da premiação pode ser conferida no vídeo abaixo:

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Veja também o álbum de fotos, disponível no Flickr da CMSP. Crédito: Douglas Ferreira | REDE CÂMARA SP

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sourceCom informações da Câmara Municipal de São Paulo

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