Comissão aprova proposta que criminaliza uso de celular em estabelecimentos prisionais

09/04/2025 - 13:44  

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Vinicius Loures / Câmara dos DeputadosLeia mais

Sargento Fahur recomendou aprovar texto com modificações

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna crime o uso de celulares em estabelecimentos prisionais ou de internação. A proposta altera o Código Penal e a Lei de Execução Penal. A pena por utilizar, possuir ou portar celulares ou dispositivos análogos será de reclusão, de 2 a 4 anos e multa. Poderá aumentar em 1/3 se o equipamento for usado para prática de crime ou para comunicação com organização criminosa. Este novo delito representará uma falta grave para o preso ou interno. A pessoa condenada por uso, posse ou porte de celular deverá cumprir a pena em regime fechado, sendo vedada a progressão antes do cumprimento de metade dela. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Sargento Fahur (PSD-PR), para o Projeto de Lei 3975/24, do deputado Nelson Barbudo (PL-MT), e um apensado. O relator unificou os textos, com ajustes em alguns dispositivos. “O uso de celulares permite que os presos mantenham o controle de atividades ilícitas fora das grades, convertendo o sistema penitenciário em um verdadeiro escritório para o crime organizado”, disse Sargento Fahur no parecer aprovado. Pelo texto aprovado, o diretor de penitenciária ou o agente público que deixar de proibir o acesso dos presos a celulares ou a dispositivos de comunicação interna ou externa cometerá um crime, com pena de reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. Nessa mesma linha, o projeto agrava a punição para quem ajuda ou facilita a entrada de celulares ou assessórios nos presídios. A pena, hoje de detenção, de três meses a um ano, passará a ser de reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. “Atualmente, o uso de celulares e outros aparelhos constitui apenas uma falta disciplinar grave, o que não reflete a gravidade do problema nos presídios”, disse o deputado Nelson Barbudo, autor da proposta, ao defender as mudanças. Próximos passosO projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Da Reportagem/RMEdição – Rachel Librelon

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sourceCom informações da Câmara Federal

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